ULTRASERV HUMILHA TRABALHADORA

No ultimo dia 14/04 o sindicato dos trabalhadores das indústrias químicas e farmacêuticas de Belford Roxo expressou a sua indignação pelo ocorrido com uma funcionária da Ultraserv, empresa que presta serviços a Bayer, através da distribuição de um comunicado aos trabalhadores na portaria da empresa, o comunicado apresentado aos trabalhadores foi distribuído em diferentes horários de inicio e término de jornadas de trabalho, de forma a abranger o maior numero possível de trabalhadores. Este comunicado emitido pelo sindicato narra o fato discriminatório sofrido pela funcionária e marca a posição do sindicato que repudia a pratica de discriminação, descaso e preconceito a qualquer individuo, independente do seu sexo, raça, credo ou cor.

O Sindiquimica de Belford Roxo cita ainda no comunicado que apesar de legalmente não representar os trabalhadores desta empresa, não podia se calar ao tomar conhecimento do lamentável fato, e que tentou ainda argumentar com a empresa com o objetivo de intermediar um dialogo na busca de uma solução para o problema, mas não houve por parte da Ultraserv o bom senso para o dialogo e simplesmente assumiu uma postura intransigente, o que é considerado lamentável, uma vez que tal fato e atitude ferem mortalmente os valores preconizados pela Bayer.

O fato ocorrido dentro das instalações de uma grande empresa, como a Bayer, apesar de ter sua origem em uma empresa considerada de pequeno porte levanta a questão de qual a real eficiência e abrangência das politicas, valores, leis, códigos e programas adotados e divulgados por essas empresas e que tem o objetivo eliminar praticas discriminatórias, e fomentar o respeito no amplo sentido da palavra e o cumprimento as leis. Na prática a realidade tem mostrado que apesar dos esforços feitos nas grandes corporações o tema discriminação, principalmente discriminação à mulher, ainda é presente e comum no cotidiano, uma triste realidade que assombra a sociedade brasileira.

Fica a questão: “Como a sociedade brasileira e suas instituições podem contribuir para a erradicação das praticas discriminatórias?”

Leia na integra o comunicado emitido pelo Sindiquimica CLIQUE AQUI