SINDIQUÍMICA

CUT defende salário mínimo de R$ 1.382,71

Em nota, Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), diz que salário mínimo deveria ter uma valorização de 6,2%

O governo Lula em tentativa de reparação do desmonte orquestrado pelos governos Temer e Bolsonaro, divulgou aumento do salário mínimo para R$ 1.320,00, a vigorar a partir de maio.

O salário mínimo valorizado é o maior instrumento para se diminuir a desigualdade social, apontar para o crescimento do país e remunerar corretamente a força de trabalho.

A Central Única dos Trabalhadores, que conhece os direitos e representa a maioria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros, sabe que esse aumento não é o esperado nem suficiente.

A CUT estuda a fundo, de forma técnica, todos as variáveis que influenciam e afetam a vida do trabalhador. Os cálculos do DIEESE mostram que, se o Programa de Valorização do Salário Mínimo não tivesse sido interrompido, hoje valor deveria ser de R$ 1.382,71. O que significa uma valorização de 6,2%.

A retomada do crescimento econômico só se dará com uma política consistente de valorização salarial. É a força dos trabalhadores que movimenta a economia brasileira.

Não iremos nos contentar com a proposta atual nem aplaudir quem nos está lesando.

É importante deixar claro que a CUT não foi consultada nem ouvida a respeito do novo valor do salário mínimo.

A CUT não deixará de defender o trabalhador e seus direitos.

Reafirmamos que R$ 1.382,71 é o valor mínimo que a Central Única dos Trabalhadores defende e pelo qual trabalha.

A CUT segue na luta.

Sérgio Nobre

Presidente nacional da CUT

Brasil, 16 de fevereiro de 2023

Fonte: CUT