SINDIQUÍMICA

Inflação oficial volta a subir e atinge 0,61% em abril, afirma IBGE

Taxa acumula altas de 3,25% em 2016 e de 9,28% nos últimos 12 meses

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A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu para 0,61% em abril, ante a marca de 0,43% registrada em março. Apesar da alta, a taxa é a menor para o quarto mês do ano desde 2013. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foram divulgados na manhã desta sexta-feira.

Conforme a pesquisa, o IPCA acumula avanço de 3,25% em 2016. O índice é inferior aos 4,56% de igual período de 2015. Já nos últimos 12 meses, segundo o IBGE, a inflação atingiu a marca de 9,28%, abaixo dos 9,39% relativos aos 12 meses imediatamente anteriores. Além disso, o levantamento mostrou que houve queda na comparação com abril de 2015, quando a taxa havia chegado a 0,71%.

Os grupos alimentação e bebidas (1,09%) e saúde e cuidados pessoais (2,33%) foram as principais contribuições para o crescimento do IPCA em relação a março. Ambos foram responsáveis por 89% do IPCA de abril.

Em relação aos índices regionais, a região metropolitana de Fortaleza apresentou a taxa de 1,02%, a maior da pesquisa. Por outro lado, a inflação em São Paulo caiu para 0,36%, a menor do levantamento.

Porto Alegre apresentou índice de 0,94% no mês passado, ante os 0,67% de março. A marca é a segunda maior do estudo, diz o IBGE.

O IPCA é calculado desde 1980. Refere-se a famílias com rendimento monetário de um a 40 salários mínimos e abrange 10 regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande e Brasília.

INPC de abril sobe 0,64%

O IBGE também divulgou, nesta sexta-feira, os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de abril. Segundo a pesquisa, o índice subiu 0,64% no mês passado, após ter registrado alta de 0,44% em março.

Com o resultado, o índice acumula avanço de 3,58% no ano. Em 12 meses, o crescimento chegou a 9,83%.

O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.

Fonte: Zero Hora