SINDIQUÍMICA

Planalto e Fazenda acertam como desidratar reforma da Previdência

Confira as propostas que estão em alvo de negociação

Com o intuito de tentar a aprovação da proposta ainda em 2017, o Ministério da Fazenda e o Palácio do Planalto concordaram em reduzir o pacote de mudanças da reforma da Previdência. Estima-se que a reabertura das negociações deve ocorrer após a votação da segunda denúncia contra Michel Temer, prevista para até o fim do mês.

De acordo com a coluna ‘Mercado’, da Folha de S. Paulo, o novo texto poderia ser levado para a Câmara ainda em novembro e votado pelo Senado até 22 de dezembro.

Para deixar de fora parte da proposta da reforma, o Planalto e a Fazenda concordaram em manter três medidas: a idade mínima (65 anos para homens e 62 para mulheres), o tempo de contribuição de pelo menos 25 anos e a regra de transição – para quem pretendia se aposentar por tempo de contribuição, será preciso 30% do tempo restante para alcançar a regra atual.

Segundo estimativas, estes três pilares devem preservar cerca de 75% da economia calculada com o modelo aprovado na comissão – que é de R$ 600 bilhões nos próximos dez anos.

Confira as medidas em negociação:

Regra de cálculo

A proposta estipula que seria necessário trabalhar 40 anos para receber 100% do valor máximo do benefício.

Pensão

O pagamento integral acabaria. Existiria cota por número de dependentes.

Aposentadoria rural

Com 15 anos de contribuição, a idade mínima seria de 60 anos para homens e 57 anos para mulheres.

BPC

Idade mínima iria dos 65 para 68 anos.

Acumular pensão e aposentadoria

Teria limite de dois salários mínimos

 

Fonte: Notícias ao Minuto