SINDIQUÍMICA

Maia prevê dólar a sete reais em janeiro, sem votação de reformas

Em entrevista à CNN, Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, afirmou que, sem reformas, o Brasil “explode” e o dólar vai a R$ 7. Segundo o presidente da Câmara, projetos não andam porque a esquerda obstrui por um motivo e a base por outros. “O Brasil vai explodir em janeiro se as matérias não forem votadas, o dólar vai a R$ 7,00, a taxa de juros de longo prazo vai subir´´, disse Maia.

O noticiário político de segunda-feira também foi marcado pela divulgação de pesquisa Ibope sobre as Eleições em São Paulo.

Bruno Covas (PSDB) ampliou vantagem em seis pontos percentuais desde a medição de 30 de outubro, e lidera com 32% das intenções de votos. O segundo lugar tem empate técnico entre Guilherme Boulos (PSOL), com 13% dos votos; Celso Russomanno (Republicanos), com 12%; e Márcio França (PSB), com 10%. Nas projeções para segundo turno, Covas se sai vitorioso em todos os cenários.

E uma quebra de sigilo bancário determinada pela Justiça do Rio de Janeiro indica que o policial militar aposentado Fabrício Queiroz pagou com dinheiro vivo ao menos quatro cabos eleitorais na campanha de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho de Jair Bolsonaro (sem partido) em 2018.

A quebra de sigilo foi determinada no âmbito da investigação sobre a prática, no gabinete de Flávio Bolsonaro de “rachadinha”, em que funcionários pagos com dinheiro público supostamente repassariam parte de seus salários ao político.

A informação foi publicada nesta segunda-feira pelo portal UOL, que afirma que encontrou 15 transferências bancárias da conta de Queiroz para cabos eleitorais, no valor total de R$ 12 mil, entre 3 de setembro e 8 de outubro de 2018. Nenhum dos pagamentos foi declarado à Justiça Eleitoral, o que pode ser um indício de caixa 2 na campanha.

Anteriormente, a investigação do Ministério Público já havia indicado que Queiroz utilizara dinheiro do esquema da rachadinha para pagar ao menos R$ 261 mil em despesas pessoais de Flávio Bolsonaro e de sua família, como plano de saúde e mensalidade da escola de suas filhas.

Em nota ao portal de notícias, a assessoria de Flávio Bolsonaro negou irregularidades na campanha. “Todos os pagamentos da campanha de 2018 foram registrados junto à Justiça Eleitoral e estão dentro das regras. O senador Flávio Bolsonaro desconhece qualquer tipo de pagamento que não tenha cumprido as determinações legais”, diz o documento.

O advogado de Fabrício Queiroz afirmou que não poderia se posicionar, pois seu cliente estaria incomunicável, por cumprir prisão domiciliar.

Fonte: InfoMoney