A multinacional alemã projeta que suas vendas líquidas atinjam entre 43 bilhões de euros e 45 bilhões de euros até 2024, impulsionadas por uma maior eficiência de processos e um esforço de inovação em todas as suas divisões.

“A Bayer é uma empresa líder em ciências da vida, com uma posição única na intersecção da saúde e nutrição, com perspectivas atraentes de crescimento e ganhos e fluxo de caixa”, disse o CEO, em nota.

Na Divisão Crop Science, é esperado um crescimento acima da média do mercado a partir de 2022, da ordem de 3% a 5% anuais até 2024, já com o câmbio ajustado. A margem EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) antes de itens especiais para a divisão é projetada para 2024 em 27% a 29%.

Para tanto, a Bayer aposta em suas novas biotecnologias para a soja. Na América do Norte, está trabalhando com a soja XtendFlex combinada com o defensivo agrícola XtendiMax e, na Amértica Latina, com a Intacta2Xtend. Além disso, a empresa projeta um forte crescimento do portfólio de defensivos agrícolas, com oito novas formulações sendo lançadas a cada ano.

Entre as futuras novidades, destacou ainda um milho de baixa estatura, uma tecnologia na soja tolerante a cinco herbicidas diferentes e a primeira molécula da indústria, em 30 anos, candidata a ser um novo herbicida pós-emergência.

A Bayer também reiterou que sua plataforma de agricultura digital, a Climate Field View, está em franco crescimento e que a cobertura já chega a 150 milhões de acres (cerca de 60 milhões de hectares) no mundo.

Para a área de fármacos, a Bayer projeta crescimento de 3% a 5% ao ano até 2023. E informa que em 2024 a divisão deve registar uma queda nas vendas, de 1% a 6%, fruto da expiração de patentes de medicamentos.

O segmento de saúde do consumidor (“Consumer Health”) também deve registar um aumento das vendas anuais de entre 3% e 5% até 2024.